20.12.10

Férias (?)



Sim! Arquiteto tira férias! Mas leva o notebook porque férias, férias mesmo é difícil. Como já dizia Cazuza o tempo não pára. Os prazos continuam correndo e os clientes esperando. Tá certo que vou trabalhar de frente par o mar tomando água-de-coco, mas prazo é prazo. Portanto, os posts no blog serão menos frequentes, mas tenho certeza que vocês compreenderão.
Boas festas!

15.12.10

Bem-vindos, novos arquitetos!

Arquiteto blogueiro sofre. Já não temos tempo para nossos projetos, imaginem para atualizar o blog...
Hoje foi um dia especial. Fui selecionado para o mestrado da UnB, marcando uma nova fase da minha vida profissional. Ao mesmo tempo, nove alunos meus apresentam seus trabalhos finais e tornam-se meus colegas. Desde que comecei a dar aulas estes são os primeiros alunos meus a se formarem. Hoje, 10 anos depois de me formar me pergunto se seus sonhos, medos e anseios são tão diferentes assim dos meus.


O que mudou na nossa profissão nos últimos 10 anos (fora a quantidade de arquitetos brotando por aí)? Resolvi fazer uma lista do que mais me preocupava em relação à minha profissão quando me formei, em 2000:

- Continuamos no sistema CONFEA/CREA. O CAU, Conselho de Arquitetura e Urbanismo ainda não saiu (nosso conselho regional se chamaria CRAU???).
- Vários colegas arquitetos e designers de interiores teimam em trabalhar esperando serem remunerados pelas RTs (reservas técnicas), jogando o valor do projeto lá no chão, quando se cobra por ele!
- O piso salarial do arquiteto não é cumprido por ninguém. E ninguém reclama, senão tá na rua...
- Há clientes que acham que o computador faz quase todo o trabalho. Na verdade o arquiteto seria um cadista de luxo, ou pior, o cara que assina a "pranta" do cadista.
- O que o arquiteto faz mesmo?
- "Arquiteto é muito caro!"
- "Tudo isso por um papelzinho?"
- "Faz aí um estudo. Se eu gostar eu pago".



Pouca coisa mudou. Pelo menos do lado de fora, porque aqui dentro do meu escritório, muitos erros e muita grana não cobrada ou não recebida depois, sinto-me mais seguro. Boa notícia aos meus novos colegas: Grande parte das dúvidas que surgirão a partir de agora serão respondidas por vocês mesmos. A má notícia é que pode demorar muito. Só depende de como vocês estão preparados para enfrentar nossos desafios profissionais.
Não bastasse as naturais diferenças de formação, talento e habilidade entre todos nós, nunca te disseram (e nem a mim) que temos que ser empresários, homens de negócios. Temos que dominar a arte da precificação. Entender quanto custa nosso trabalho, para aí sim, concluir quanto ele vale. Fluxo de caixa, impostos, taxas, emolumentos, colaboradores, funcionários, leis trabalhistas, códigos de edificações, leis e normas passarão a conviver, nem sempre em harmonia, com a defesa apaixonada do partido arquitetônico ou da linguagem modernista que aquela marquise curva de concreto aparente tão bem exprime. "Quanto custa isso?". Como assim? Nunca precisei pensar nisso na faculdade!
Será que nossas universidades formam profissionais completos? certamente que não, mas faz parte do jogo.
Meus queridos colegas, não desistam. Leiam, perguntem, aprendam. Busquem conhecimento em outras áreas, complementem sua formação. Sujem o sapato, subam em andaimes, perguntem ao pedreiro, ao mestre de obras, sejam humildes, sejam ambiciosos.
Essa profissão maluca é deliciosamente desafiadora. Desenhem. Desenhem muito. gastem folhas e folhas com seus devaneios formais e seus traços inúteis, porque só nós sabemos a "obra de arte" escondida por trás daqueles rabiscos. Sejam técnicos, artistas, empreendedores, malucos, sonhadores. Sejam arquitetos, com tudo de bom e de ruim que isso queira dizer. Bem-vindos!

29.11.10

Banheiros Públicos - Brasília Shopping

Projeto ganhador do Prêmio Deca - Um sonho de  banheiro (etapa regional) em 2008.
Fotos de Haruo Mikami.





U2 confirma show no Brasil em 2011

Live Nation Global Touring and Time for Fun have today confirmed that U2 will return to Brazil. The U2 360° Tour will visit Sao Paulo’s Estadio Morumbi on April 9th, 2011 and special guests on the night will be Muse.

Tickets will go on sale to the general public on December 7th with a Citibank pre-sale from December 4th. Tickets will be available starting at $70 BRL, with general admission field tickets available at $180 BRL. 

U2.com subscribers can enter a special advance PRESALE  beginning this WEDNESDAY, DECEMBER 1ST at 10am (local) and running until this FRIDAY, DECEMBER 3RD at 10pm (local )

25.11.10

Casa Karime

Uma casa projetada em um condomínio de Brasília para um casal sem filhos, mas com planos de aumentar a família. Com aproximadamente 400 m², A casa tem linhas contemporâneas, com uma volumetria marcante, composta por formas puras e grandes aberturas. Este é um projeto que gostamos muito de fazer. A relação com o casal de clientes foi excelente, o tempo dado para o projeto foi muito bom, e quase todas as sugestões foram atendidas. Um trabalho feito a quatro mãos.
As fotos são da cliente.










21.11.10

O cliente tem sempre razão?


Sou arquiteto. Sou contratado para despejar todo o meu dom artístico e meu conhecimento técnico sobre um problema trazido por um pobre mortal (o cliente), ávido por vislumbrar seu sonho materializado numa maquete eletrônica. Ele será grato pelo resto da vida pela possibilidade de ter me conhecido e ter tido o direito de me contratar para que eu fizesse mais uma de minhas obras de arte que permeiam a capital federal. Corta!

Sou arquiteto. Fui contratado porque meu senhor (o cliente) finalmente reconheceu que é necessário um profissional para elaborar o projeto da sua casa, apesar de tudo estar pronto em sua cabeça. Afinal, alguém tem que passar sua idéia pro computador, imprimir, assinar e obter o alvará de construção. Não é para isso que serve o engenheiro? o arquiteto? Qual a diferença entre os dois mesmo? Ah, o arquiteto "desenha"a planta e o engenheiro constrói. Ah, tá... Corta!

As descrições acima - exageradas - ilustram os riscos que o arquiteto corre de ser supervalorizado (por si próprio) ou subvalorizado (pelo cliente). Essa relação quase sempre difícil passa pela clara definição do papel de cada ator neste filme, onde os dois são protagonistas. Os dois. É imprescindível que cada um tenha a noção exata da importância do outro.

Enquanto relação comercial, há o risco de tentarmos aplicar a máxima "o cliente tem sempre razão" em nossas relações profissionais. Quase sempre - digo por experiência - isso implica em trabalho realizado sem cobrar, alterações feitas sem acordo prévio, cobranças de prazo irreais e, no final, o cliente insatisfeito. Não é ele que tem que saber que nem sempre tem razão. É você, arquiteto! Em última instância, ele está te pagando para dizer não às vezes, para expor - e não impor - suas opiniões exatamente por você ter uma base técnica que ele não tem.

O cliente quer - e precisa - de um arquiteto seguro de suas decisões, mas não senhor da razão; sensível às opiniões do cliente, mas não permissivo; profissional, mas não impessoal. Nossa profissão, como se não bastasse suas idiossincrasias inerentes à prática arquitetural, é diretamente influenciada pela relação cliente-profissional. Da clareza e da transparência desta interação depende o resultado de todo o trabalho.
Infelizmente isso não se aprende na faculdade...

18.11.10

Sugestão de Leitura: "Arquitetura", Lucio Costa


Achei um pequeno livro do mestre Lucio, escrito para quem é ou quer ser arquiteto. Pequeno mas fundamental, o livro foi escrito como parte de uma coleção de 10 outros títulos sobre cultura, distribuída pelo MEC para escolas públicas. Encontrei na Cultura por R$ 21,00. Leitura obrigatória para todo calouro...


O livro contém pérolas que só poderiam sair da cabeça de um dos maiores gênios que este país já viu, infelizmente nem sempre valorizado. Tomo a liberdade de citar frases-chave, extraídos desta pequena jóia (desde já recomendo aos meus colegas e indico como leitura obrigatória aos meus alunos):

"A mais tolhida das artes, a arquitetura é, antes de mais nada, construção; mas construção concebida com o propósito primordial de organizar e ordenar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção."

"Pode-se então definir a arquitetura como construção concebida com o propósito de organizar e ordenar plasticamente o espaço e os volumes decorrentes, em função de uma determinada época, de um determinado meio, de uma determinada técnica, de um determinado programa e de uma determinada intenção."


"Enquanto satisfaz apenas às exigências técnicas e funcionais, não é ainda arquitetura; quando se perde em intenções meramente decorativas, tudo não passa de cenografia."

7.11.10

Você deveria desenhar todos os dias



Livremente traduzido do genial blog Coffee with an architect.

Eu desenho todos os dias. Eu desenho para descobrir coisas. Para explorar idéias. Ou apenas pra matar o tempo enquanto assisto American Idol. Quando eu pego numa caneta pra desenhar, nunca sei de verdade o que eu estou procurando. Mas o ato de desenhar me ajuda a encontrar. Tenho feito isso há muito tempo. E, neste ponto da minha carreira, eu não consigo pensar sem desenhar. Pergunte qualquer coisa que envolva espaço ou forma ou organização e eu vou procurar uma caneta. Me tornei arquiteto (de alguma maneira) por gostar de desenhar. Sempre fui bom nisso e sempre pratiquei. Ao longo do tempo, o desenho se tornou uma maneira de elaborar idéias. Acredito que não há maneira melhor de trabalhar com inter-conexões e relações espaciais complicadas. Além disso, desenhar é uma maneira de explorar o desconhecido, ou aquilo que está ao alcance dos seus dedos. E na verdade não é tão difícil. Descobri que se você desenhar o suficiente estará apto a apenas "desenhar" - sem pensar, e ver o que acontece. É como improvisar na música. Sim, há um sistema que você terá de aprender. Mas, uma vez compreendido, você simplesmente desenha. Depois de, pelo menos, 18 anos fazendo isso eu constantemente fico impressionado com o que eu desenho. Claro, a maioria dos desenhos é uma porcaria. Mas talvez alguma coisa não seja.
Você devia tentar... TODO DIA.

É catártico.

1.11.10

Casa-cubo no Japão

Esta é para meus alunos. A prova de que dá pra fazer um "caixotinho" de forma criativa, inusitada, plástica e funcionalmente interessante. Localizado em Yokohama, esta casa projetada por Nobuhito Mori, tem linhas minimalistas, e segue a tendência da casa voltada para seu interior, representando um refúgio em relação ao caótico mundo exterior. O terreno pequeno (100m²) foi totalmente utilizado, algo comum em terras japonesas.












30.10.10

Contos de um arquiteto daltônico - 01


Certa noite, lá pelo segundo semestre da faculdade, estava eu fazendo meu trabalho de Desenho e Plástica II sozinho na FAU, de madrugada, com minha caixa de lápis de cor aquarelada, 40 cores, importada, um show. Eu sabia quais eram as cores porque decorei a posição dos lápis na caixa. Os azuis no começo, depois os verdes, amarelos, laranjas e assim por diante.
 O trabalho consistia em desenhar vários tipos de vegetação, devidamente coloridos. De repente, esbarro acidentalmente e a caixa vai pro chão. 4h da manhã. O trabalho era pra ser entregue no dia seguinte. Respirei fundo, juntei os lápis do chão e comecei a colorir meu trabalho, sem medo de ser feliz. E tome grama laranja, folha amarela e céu roxo. No dia seguinte, apesar dos apelos dos meus caros colegas, temerosos pelo trauma que a avaliação da professora pudesse causar neste futuro arquiteto, entreguei os desenhos.
Dias depois, qual não foi minha surpresa: nota 9,0! Segundo a professora, eu coloquei a minha "verdade" nos desenhos. Reproduzi as cores conforme eu enxergava. Devia estar uma "beleza" o trabalho, mas o resultado foi o início do fim de um medo que poderia permear todo o meu curso. É claro que não dá pra fazer isso com uma casa, ou com um ambiente, mas a moral da história é: Não importa que cor você enxergue, sempre vai ter algum maluco que concorde contigo!

24.10.10

Concurso Latino-Americano de Ideias - Brasília + 50



Aos estudantes de arquitetura seguem as informações sobre um concurso interessantíssimo. Uma ótima oportunidade tanto como exercício de projeto quanto chance de discutir os rumos da nossa cidade para os próximos 50 anos.

Concurso Latino-Americano de Ideias -Setores Centrais do Plano Piloto de Brasília – Rumo ao Centenário convida estudantes de arquitetura e urbanismo da América Latina a apresentarem propostas de revitalização urbana e paisagística para a Capital Moderna, a partir de reflexões sobre a aplicação e adequação dos princípios socioambientais e do conceito de “cidade verde” em sintonia com o espírito de preservação da Cidade Patrimônio da Humanidade.
Por Setores Centrais do Plano Piloto de Brasília compreende-se, fundamentalmente, o Complexo da Rodoviária - projeto do arquiteto Lucio Costa - em sua integração com os Setores Culturais, Comerciais, de Diversão, Hoteleiros, Bancários e de Autarquias, Sul e Norte, assim como com a Esplanada dos Ministérios.
Esse concurso, em formato virtual, tem o selo da Comissão “UnB 50 anos de Brasília” e é fruto da união colaborativa de universidades, entidades de arquitetura e urbanismo, associações comunitárias, órgãos públicos, setores da iniciativa privada e movimentos sociais da Capital Federal, a partir de seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável e com a preservação de Brasília, inscrita em 1987 na Lista da UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, sob nº445 . 
A missão primordial dessa iniciativa é contribuir para a busca de inovações urbanas sustentáveis, soluções verdes, que priorizem os espaços peatonais passeáveis, excelência no transporte coletivo público e proposições de mobilidade não-motorizada, como alternativas para os problemas que afligem os usuários dos centros de nossas cidades, marcadas pelo precário quadro de vida.
Nesse sentido, o Decanato de Extensão da Universidade de Brasília (DEX-UnB) conjuntamente com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-UnB) (instituição promotora), em conjunto com o Instituto dos Arquitetos do Brasil – Distrito Federal - IAB-DF (entidade organizadora), anuncia o Concurso Latino-Americano de Ideias - Brasília 50 - Setores Centrais do Plano Piloto de Brasília Rumo ao Centenário.

19.10.10

Retirado do blog porrarquiteto

Vou escrever um livro

Estou pensando pretensiosamente em escrever um livro. Após ler centenas e assistir a algumas palestras sobre auto-ajuda e conceitos modernos de administração e negócios, descobri que a melhor maneira de ajudar futuros arquitetos e empreendedores é mostrar tudo o que fiz de errado nos últimos anos, até porque concorrer com aqueles livros cheios de exemplos de sucesso é bem mais difícil. Estou indeciso sobre o título. Pensei em "Faça o que eu digo, não faça o que eu fiz" , ou "Como não ganhar dinheiro com arquitetura".


Aventurar-se numa profissão tão concorrida recém-saído da faculdade, sem ter trabalhado tanto em outros escritórios foi a melhor e a pior escola de negócios que tive. Não pude me espelhar em ninguém, aprender com ninguém, me basear em ninguém. O mundo real é implacável. Como autônomo, suas melhores qualidades e seus piores defeitos são notados pela entidade que regerá sua vida daqui pra frente: o cliente. Não há um chefe, um colega de trabalho que te diga que algo vai dar errado. Aprende-se quando a vaca já está no brejo até os chifres.

Um contrato, por exemplo, deve conter todos os pormenores e prever todos os problemas possíveis na relação arquiteto-cliente. Mas aquela nova cláusula só será acrescentada após você ter sentido falta dela no contrato anterior, e assim por diante. Na faculdade, perde-se pontos com os erros, no escritório perde-se dinheiro.

Numa categoria tão desunida, tão heterogênea, é fundamental valer-se de um bom networking, não ter receio de ligar para um colega, pedir opinião sobre como e quanto cobrar ou como fazer uma proposta decente. Com os contatos certos, podemos desenvolver uma rede profissional eficiente, onde trabalhos conjuntos ou indicações de outros colegas são mais comuns do que se pensa.

O irônico é que sempre que estou desgostoso com a profissão, ao tentar escrever algo desanimador não consigo. É bom demais projetar. Talvez nossa grande habilidade resida na principal ferramenta de trabalho que temos: criatividade. Para nos reinventarmos, para abrir duas portas para cada uma que se fecha, para descobrir novos nichos de mercado e novas maneiras de  fazer o que sempre foi feito. A academia ensina a projetar, mas é a vida, o cotidiano de um escritório que nos ensina a trabalhar.

A conclusão que tiro é que errar é bom. O erro nos motiva a fazer diferente, nos faz lembrar que sempre há alguém melhor. Que temos que buscar a excelência sempre. Às vezes me sinto um Don Quixote lutando contra o moinho. Às vezes me sinto o homem mais sortudo do mundo. Afinal, ainda há muitos moinhos pra serem vencidos.

16.10.10

U2 360 Stage Build - U2MIRACLE.COM

Confirmado: U2 no Brasil em 2011


Eis que o maior espetáculo da Terra finalmente está confirmado no Brasil. A turnê U2 360º aterrissará no país em março, provavelmente só em São Paulo. O palco, "The Claw", é o maior da banda, e provavelmente o mais engenhoso da história. Rivaliza em impacto visual com o antológico ZOO TV Tour, de 1991. Obra do arquiteto Mark Fisher (www.stufish.com), responsável por todos os palcos da banda e conhecido por outros trabalhos para Cirque du Soleil, Pink Floyd, Robbie Williams, Rolling Stones, Genesis, AC/DC entre outros. Até que seria divertido ter o U2 como clientes...





O palco se assemelha a uma aranha, posicionado no centro dos estádios, o que permite que a banda seja vista de todos os ângulos. Agora e aguardar ansiosamente e preparar os bolsos.

Novos banheiros do Taguatinga Shopping

Nos últimos anos nos foi apresentado um nicho de mercado pouco usual, mas bastante profícuo. Banheiros públicos. O Taguatinga Shopping é o quarto cliente do setor a contratar os serviços da QUADRANTE ARQUITETURA em Brasília. A intenção do cliente era promover uma nova identidade visual, dentro da série de reformas programadas para coroar os 10 anos do empreendimento. O foco no orçamento preliminar apresentado pelo cliente e a premissa de tornar o ambiente claro, elegante e contemporâneo nortearam a definição do projeto. Em função disso, os pontos de hidráulica não foram alterados. Louças e metais (Deca), bancada (Sidera Stone), piso (Portobello), pintura e iluminação fizeram parte da intervenção.







Nos últimos projetos para sanitários públicos temos utilizado divisórias de vidro temperado ou laminado pintado, adesivado ou serigrafado, em vez de madeira e granito. O resultado é um ganho significativo, tanto na iluminação quanto na questão plástica, sem comprometer a segurança. As bancadas Sidera Stone Champagne eliminam o problema de manutenção e conservação que o granito, por exemplo, exigiria. O banheiro feminino ganhou um ambiente para maquiagem anexo, uma demanda das clientes do centro comercial.




Os corredores de acesso tiveram sua parede revestida com laminado melamínico. O piso (porcelanato Portobello) segue a especificação do interior dos sanitário, exceto por não serem polidos como o primeiro. Isso confere certa unidade ao ambiente. A iluminação, direta e indireta, é feita com lâmpadas fluorescentes em função da economia de consumo e da alta durabilidade, fatores primordiais para um shopping center.