Arquiteto Daltônico
Um espaço para divagações arquitetônicas, a cores ou em preto e branco.
30.10.11
Novo endereço
Abraço,
Ricardo Meira
19.10.11
10º Prêmio Jovens Arquitetos
Co-autores: Arqs. Ailton Cabral Moraes, Hermes Romão Campos, Fabiana Fasconcelos Gomes e Luiza Campos.
Colaboradores: Estagiárias Camila Glycério Muneron e Luisa Spindola.
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Confira a seguir as pranchas:
TFG em andamento...
12.10.11
Em defesa da nossa cidade
Arquitetos e urbanistas se uniram contra a expansão do Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, e entregaram, nesta segunda-feira (10), uma carta ao administrador de Brasília, Messias de Souza. No documento, a filha do urbanista Lúcio Costa, Elisa Costa, diz que o projeto de construção do setor não pode ser aprovado “em nenhuma hipótese”.
Ao receber o documento, Souza afirmou que o plano urbanístico da cidade precisa ser atualizado. “Não é um fetiche, não é uma coisa que cada um parta de uma opinião prévia de que a cidade não pode ser mudada”, afirmou Souza. O administrador também declarou que o novo setor deve ser construído. No entanto, Messias Souza não estipulou datas.
A proposta também tem recebido críticas do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e até de empresários em Brasília. “Quando mudar a legislação, a destinação e a forma que for mudada é que a parte executiva poderá ser feita ou não”, explicou o administrador.
Para discutir as questões relativas à construção, o governo do Distrito Federal deve realizar um debate público no dia 21 de outubro. De acordo com o administrador, a licitação para escolha de uma única empresa que ficaria responsável pela execução de todo o projeto e a altura dos prédios são pontos que ainda geram polêmica em relação ao novo setor.
De acordo com a arquiteta e urbanista Jane Jucá, o novo setor alteraria o projeto original da cidade. “Altera tanto o projeto original quanto o projeto de tombamento, que reforma o projeto original”, explicou.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) afirmou que o novo setor fere o tombamento de Brasília. Um documento, com 160 assinaturas, foi enviado pelo órgão ao Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan) e à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) questionando a necessidade da obra.
O Iphan também afirmou que a expansão do Setor Hoteleiro Norte fere o tombamento de Brasília. De acordo com o instituto, o GDF não deve intervir em uma questão federal.
7.10.11
Designer cria código para ajudar daltônicos a identificar cores - 07/10/2011
Um projeto de inclusão que promete facilitar a vida dos daltônicos foi divulgado em São Paulo nesta semana. O designer português Miguel Neiva criou um sistema de símbolos que permite que pessoas com a deficiência visual identifiquem as cores.
Chamado de ColorADD, o código foi desenvolvido durante oito anos de pesquisa, de 2000 a 2008.
A ideia surgiu quando Neiva procurava um tema para seu mestrado e se deu conta de que não existia nada que ajudasse os daltônicos a entender as cores.
"Eu queria fazer algo que aumentasse a autoestima e a segurança dos daltônicos."
Cerca de 10% da população masculina é daltônica. O problema é herdado da mãe, pelo cromossomo X. Apenas 2% dos casos ocorrem em mulheres.
Existem três tipos de daltônicos. A deuteranopia é o tipo mais comum e responde por metade dos casos. Os portadores desse problema confundem verde com vermelho.
Durante o desenvolvimento do projeto, o designer conduziu um estudo com 146 daltônicos de diversos países.
Ele descobriu que 90,2% dos portadores pedem ajuda para comprar roupa e 41,5% sentem dificuldade de integração social.
"Queria criar um conceito de design que se transformasse em uma ferramenta para melhorar a vida. A cor e a forma são os principais elementos da comunicação universal", afirmou.
O código consiste em pequenos símbolos que identificam as cores primárias -azul, amarelo e vermelho. A união de dois símbolos identifica as cores secundárias -como o verde, que é o amarelo combinado com o azul.
O preto e o branco são identificados por pequenos quadrados. O que simboliza o preto é cheio, enquanto o branco é vazio. Eles podem vir combinados aos símbolos das outras cores para identificar se são claras ou escuras.
Segundo Neiva, o sistema já é usado em algumas cidades portuguesas, como no Porto, onde é aplicado no metrô e em hospitais. Já existem produtos à venda naquele país com o código, como lápis de cor e tintas.
Neiva conta que se reuniu com autoridades de transporte em Londres, para propor o uso do código no metrô local.
O projeto do designer é sustentado com a venda de licenças de uso por cinco anos.
Aprender a identificar as cores é fácil. Quero ver ser arquiteto!!!!