Bem lembrado pelo amigo Daniel Mangabeira, o problema das reformas das fachadas dos edifícios residenciais nas Superquadras do Plano Piloto acabam por desfigurar parte da memória arquitetônica da capital federal. É perfeitamente compreensível, e até esperado, que edifícios com quase cinquenta anos passem por algum processo de recuperação. A crítica reside na falta de compromisso com a história dessas edificações e na total leniência dos órgãos fiscalizadores em estabelecer um critério mínimo para essas intervenções. Será que em Madri, Londres, Paris ou Barcelona o "oba-oba" é igual?
Mais que leniência, acho que há falta de consenso sobre quais são os valores arquitetônicos a serem preservados. Mas o azul e branco ficou interessante ao lado do vermelho, assim meio marujo.
ResponderExcluirFicou horrível, isso sim.
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